Esta prática envolve muitas sensações intensas, seja de dominação física ou psicológica,
mexendo com o íntimo de seus adeptos. Uma relação saudável deve
basear-se no orgulho do escravo em se submeter e na Rainha o orgulho de
receber a submissão. Isto é bem diferente de uma relação abusiva onde um
dos parceiros impõe-se excessivamente sobre o outro, deixando-o
totalmente dependente.
Pode
parecer paradoxal uma relação normal, baseada em respeito e amor,
envolva também sofrimento e dor. Neste sentido, é imprescindível que, no
âmbito geral, os parceiros sejam respeitosos um com o outro, não
ultrapassando seus limites.
Os adeptos do FemDom devem sempre zelar pela filosofia SSC: São, Seguro e Consensual.
Apesar de possibilitar a aplicação de castigos e punições, tanto
físicas quanto psicológicas, as práticas devem, impreterivelmente,
preservar a saúde tanto da Rainha quanto de seu escravo. É muito
importante também o uso de uma safeword (palavra de segurança), que deve
ser previamente combinada entre as partes, e funciona como um aviso de
que o limite do parceiro está sendo atingido. Além disso, se não há
consensualidade, deixa de ser uma troca e passa a ser um abuso.
O
FemDom cria ambiente que permite explorar áreas poderosamente
carregadas de psicologia, além de explorar os limites de cada parceiro,
sem as restrições das convenções sociais. Deste modo, torna-se uma
ferramenta poderosa para busca do prazer, descoberta própria e
exploração do ego. Enfim, é um grande veículo para explorar vários tipos
diferentes de fantasias e da mesma forma se divertir. Com responsabilidade!
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